Os agentes autónomos vão preencher progressivamente a internet, alguns a trabalhar de forma independente e muitos em colaboração com humanos. Isto aumentará a eficácia e a complexidade do sistema, ao mesmo tempo que apresenta riscos como abuso, desinformação e questões de privacidade.
Estes sistemas são autónomos e não requerem comandos explícitos. Determinam, planeiam e adquirem conhecimento de forma independente, utilizando APIs, pesquisas na web, bases de dados e outros agentes.
Características:
- Acesso a dados em tempo real — obtêm informações recentes de fontes externas.
- Memória e raciocínio — conseguem aprender e refinar ações ao longo do tempo.
- Objetivos claros e independência — podem ser tanto reativos como proativos, funcionando bem em tarefas complexas.
Tipos de Agentes:
Reflexo simples: funcionam de acordo com regras rígidas, sem memória (ex.: termóstatos).
Baseados em modelo: têm memória e percebem o ambiente (ex.: aspiradores robóticos).
Agentes mais avançados usam linguagem natural, colaboração entre agentes e capacidade de planear fluxos de trabalho complexos.
Assistentes Virtuais, incluindo Siri, Alexa e Google Assistant, são exemplos de agentes autónomos que auxiliam os utilizadores em tarefas diárias, como definir lembretes, responder a perguntas e controlar dispositivos domésticos inteligentes.
Veículos Autónomos — carros auto-conduzidos, como os desenvolvidos pela Tesla e Waymo, utilizam agentes autónomos para navegar, tomar decisões de condução e evitar obstáculos sem intervenção humana.
Agentes de Trading — nos mercados financeiros, agentes autónomos podem negociar ações e outros ativos, analisando dados de mercado em tempo real para tomar decisões de compra e venda.
Exemplo:
Um agente de IA que ajuda a marcar uma visita a um museu em Paris:
- Consulta APIs sobre ocupação histórica;
- Verifica eventos locais;
- Sugere a melhor semana com base nos dados integrados.
Estes agentes representam uma evolução significativa, aproximando a IA de sistemas que podem agir quase como colaboradores digitais.
É muito provável que os agentes de IA se tornem ubiquos, aparecendo em redes, aplicações pessoais, lares e telemóveis à medida que evoluem.
Poderemos utilizar agentes para nos auxiliar em tarefas pessoais, como organizar agendas, reservar férias, ajudar em compras online, filtrar informação, preparar relatórios e apoiar a aprendizagem.
No entanto, o utilizador (nós) avaliará sempre e tomará a decisão final.
Na maioria dos casos, o utilizador recebe uma proposta ou resumo das ações que o agente pretende realizar — por exemplo, “Reservei o hotel que corresponde às suas preferências; quer confirmar?”.
Isto permite rever, aprovar ou rejeitar a decisão antes de ser executada.
Para subscritores ChatGPT Pro, a OpenAI, empresa que desenvolveu o ChatGPT, criou um agente autónomo chamado "Operator", capaz de assumir o navegador web e realizar tarefas automaticamente.
Novo, Minimax AI, link aqui.
Silvio Guerrinha
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