O líder da OpenAI, Sam Altman, afirma que a humanidade já ultrapassou o ponto sem retorno no caminho rumo à superinteligência artificial.
Altman traça uma linha temporal ambiciosa para o que está por vir. Até ao próximo ano, espera a chegada de agentes capazes de executar tarefas complexas de forma autónoma, transformando o desenvolvimento de software. Depois disso, estes sistemas começarão a gerar conhecimento totalmente novo — em vez de apenas recuperar ou reorganizar informação — e, até 2027, poderemos ver robôs capazes de realizar tarefas físicas no mundo real.
“Não há como saber até onde podemos chegar, mas estamos prestes a descobrir”, acrescenta Altman.
Altman refere-se repetidamente ao que a OpenAI está a criar como “um cérebro para o mundo” — um sistema nervoso artificial que se integrará profundamente em muitos aspetos da vida humana, superando capacidades humanas em várias áreas.
Ele prevê um futuro em que “a inteligência seja tão abundante e acessível quanto a eletricidade”.
Para aqueles que duvidam destas previsões, Altman lembra: há apenas alguns anos, muitos pensavam que as inovações de hoje eram improváveis. “Se tivéssemos dito em 2020 que estaríamos onde estamos hoje, teria parecido loucura — assim como as nossas previsões atuais para 2030 parecem.”
À medida que a corrida pela superinteligência continua, Altman expressa a sua esperança: “Que possamos evoluir de forma suave, exponencial e segura.”
Embora a linha temporal exata possa ser debatida, o líder da OpenAI deixa claro — a era da superinteligência já começou, e a humanidade deve preparar-se para o que ela trará.
O Argumento do Cérebro Global sustenta que muitos de nós somos, ou serão, parte de uma rede de cérebro global que inclui inteligências biológicas e artificiais (IAs).
Estamos num ponto de viragem histórico — um futuro onde a superinteligência moldará profundamente o destino da humanidade.
Silvio Guerrinha
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